Fleming
e era um fazendeiro escocês e um dia, enquanto trabalhava para ganhar a vida e
o sustento para sua família, ouviu um pedido desesperado de socorro vindo de um
pântano nas proximidades. Ele então largou as ferramentas e correu de encontro
aos gritos. Lá chegando viu um menino tentando safar-se da morte e o salvou.
No dia
seguinte, uma luxuosa carruagem parou em frente à humilde casa do escocês e um
nobre e elegante homem apresentou-se como o pai do menino que Fleming havia
salvo.
– Eu
quero recompensá-lo – disse o nobre – você salvou a vida do meu filho!
–
Desculpe, mas eu não posso aceitar qualquer pagamento pelo que fiz.
Naquele
momento, o filho do fazendeiro aparece na porta do casebre.
– É seu
filho? – perguntou o nobre.
– Sim!
Este é meu filho!
– Então
eu lhe faço uma proposta. Deixe-me levá-lo e dar-lhe uma boa educação. Se ele
for como o seu pai, crescerá e será um homem do qual você terá muito orgulho.
E o
menino partiu com o nobre, tempos depois formou-se no St. Mary’s Hospital
Medical School de Londres, e ficou conhecido em todo o mundo como o notável
Alexander Fleming, o homem que descobriu a Penicilina.
Anos
mais tarde, o filho do nobre ficou muito doente, com pneumonia, e o que o
salvou foi justamente a Penicilina. O nome do nobre é Randolph Churchill, e de
seu filho Winston Churchill.
“Lei, no
sentido cientifico, é uma regra que descreve um fenômeno que ocorre com
regularidade. É uma hipótese geralmente simples, mas, de abrangência geral que,
sendo exaustivamente confrontada, testada e validada frente a um amplo e
diverso conjunto de fatos, dá-lhes sempre sentido cronológico, lógico e causal,
e por tal recebe um título de lei”.
E
ainda que essas leis sejam ignoradas, seus efeitos continuam sendo certos,
lógicos, causais e visuais, como por exemplo, a lei da gravidade, que “prende”
os objetos à superfície. Isso é certo, lógico, causal e visual.
Existem, contudo, leis cujo efeitos não são tão imediatos e visuais;
leis que a ciência não comprova, mas a vida confirma: as Leis Espirituais. Existe uma certa resistência no mundo corporativo
à palavra “espiritual” porque pode remeter à “religião”, mas são coisas bem
diferentes. Espiritual é tudo aquilo que transcende tempo e espaço, e que está
conectado com a essência e o propósito da existência humana. Liderar é um ato
essencialmente espiritual, já que o impacto daquilo que fazemos transcende
tempo e espaço e, em geral, envolve outros seres humanos.
E uma das leis espirituais mais conhecidas é a Lei da Semeadura: “O que o homem plantar, isto colherá” (Gálatas 6:7). O que se planta é o que se colhe,
e a qualidade do que se planta é a mesma do que se colhe.
Mas existe uma outra importante lei que “anda de mãos dadas” com a Lei
da Semeadura; a Lei
da Reciprocidade, ensinada pelo maior
líder que o mundo já conheceu, Jesus, no conhecido “Sermão do Monte”: “Não julgueis, e não serão
julgados”; “Cuidado com o tipo e a severidade
do julgamento aos outros, pois eles retornarão para você na mesma medida”, e encerrando com: “Portanto, tudo o que vós quereis
que os homens vos façam, fazei-lhes também vós…”.
Elas
são a base de uma liderança que esteja realmente interessada em fazer diferença
nos resultados da organização, no mundo e, principalmente, na vida das pessoas
que estão à sua volta. Cada ação, palavra e atitude na liderança é uma semente
lançada no universo, que frutificará conforme aquilo que foi semeado. Assim
como a forma como lidamos com as situações e tratamos as pessoas determinará o
que receberemos de volta em relação à sua lealdade, comprometimento e
engajamento e, consequentemente, em relação aos resultados.
Por
isso, não basta que o líder seja apenas intelectual e emocionalmente
inteligente; é preciso atuar com inteligência espiritual, ou seja, ampliar a
sua capacidade de pensar, sentir e agir crendo que existe algo ou alguém além
do tangível ou material que serão impactados por suas decisões e atitudes,
transcendendo assim os limites de tempo e espaço, trazendo consciência,
significado e equilíbrio para o papel das pessoas nas organizações, na família,
na sociedade e no mundo.
“Vivemos com o que recebemos, mas marcamos a vida com
aquilo que damos”.
Winston
Churchill
Um
Grande Abraço,
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